quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Simpósio

I SIELP – Simpósio Internacional de Ensino de Língua Portuguesa


Datas: 16 e 17 de junho/2011Local: Uberlândia, MG.

O SIELP reunirá pesquisadores do Brasil e do exterior em conferências, mesas-redondas e comunicações orais, configurando um espaço de discussão e circulação de idéias e trabalhos sobre o ensino de língua portuguesa.

No evento, haverá um Grupo de Trabalho - Ensino de língua portuguesa para estudantes surdos em contextos de bilingüismo, sob a coordenação de Sueli Fernandes, cujo objetivo é identificar e socializar pesquisas que tenham como objeto a reflexão sobre princípios teóricos e metodológicos envolvidos no ensino de língua portuguesa para estudantes surdos.

O prazo para submissão de trabalhos para comunicação em Grupo Temático é 10/03/2011.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

PROLIBRAS

A Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, através da Comissão Permanente do Vestibular - COPERVE, declara que estarão abertas no período de 01/03/2011 até as 23h59min do dia 31/03/2011 (observado o Horário Oficial de Brasília), as inscrições para a quinta edição do Exame Nacional para Certificação de Proficiência no uso e no ensino da Libras e para Certificação de Proficiência na tradução e interpretação da Libras/Português/Libras, denominado PROLIBRAS 2010, conforme Decreto 5626/05 que regulamenta a Lei nº 10436 de 24 de abril de 2002.

As provas serão realizadas nas seguintes cidades: Belém/PA, Belo Horizonte/MG, Boa Vista/RR, Brasília/DF, Campo Grande/MS, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Florianópolis/SC, Fortaleza/CE, Goiânia/GO, João Pessoa/PB, Macapá/AP, Maceió/AL, Manaus/AM, Maringá/PR, Natal/RN, Palmas/TO, Porto Alegre/RS, Porto Velho/RO, Recife/PE, Rio Branco/AC, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, Santa Maria/RS, São Carlos/SP, São Cristovão/SE, Niterói/RJ, São Luís/MA, São Paulo/SP, Teresina/PI, Uberlândia/MG, Vitória/ES.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Oportunidade

Edital de Convocação

A Mais Diferenças é uma OSCIP que tem como foco de atuação a Cultura e Educação Inclusivas, tendo como missão construir, articular, promover e implementar práticas e políticas inclusivas, com os diversos setores da sociedade, para garantir os direitos humanos, prioritariamente das pessoas com deficiência.

A organização está buscando profissionais com as seguintes atribuições:
- Pedagogo ou profissional da área de educação e/ou da área de humanas, com experiência em docência e/ou em gestão da educação, preferencialmente na rede pública.
- Conhecimento e experiência em trabalhos com alunos com deficiência, preferencialmente numa perspectiva inclusiva.
- Conhecimento e domínio de política pública de educação e de direitos humanos.
- Experiência em planejamento, produção de relatórios e sistematização de metodologias.
- Experiência em programas de formação de professores em alfabetização e letramento (desejável).
- Experiência em projetos com interface em educação e cultura (desejável).
- Flexibilidade de horários e disponibilidade para desenvolver projetos em municípios da Grande São Paulo

São necessários os seguintes conhecimentos:
- Língua Portuguesa: entender dos processos que envolvem a construção da escrita e da leitura numa abordagem sociointeracionista.
- Abordagem que privilegie o ensino de diferentes tipos textuais/gêneros discursivos.
- Códigos e diferentes linguagens como possibilidades de expressão da subjetividade humana.
- Metodologias de trabalho a partir de Projetos de Trabalho.
- Processos de apropriação do sistema alfabético-ortográfico e condições possibilitadoras do uso da língua nas práticas sociais de leitura escrita.
- Processos de apropriação dos conhecimentos que possibilitem a compreensão da matemática e da linguagem e seus processos de ensino e aprendizagem.

Caso tenha interesse e disponibilidade para início em março, envie seu currículo para:rh@md.org.br

PRAZO PARA ENVIO DE CURRÍCULO: 11/02

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Seminário


As inscrições dos trabalhos para o II Seminário Internacional Sobre Exclusão, Inclusão e Diversidade foram prorrogadas até o dia 15 de fevereiro de 2011.

O seminário será realizado na cidade de João Pessoa, Paraíba, no período de 22 a 25 de março de 2011 e pretende reunir os principais nomes da área para debater a questão da inclusão social como premissa para que possmois construir um país mais humano, democrático e solidário.

Para maiores informações acesse http://www.exclusao.org/seminario2011/

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Nomenclatura na área da surdez


A pessoa que tem surdez
Como chamaremos esta pessoa? Como nos referiremos a ela?

Surda? Pessoa surda?
Deficiente auditiva?
Pessoa com deficiência auditiva?
Pessoa com baixa audição?
Portadora de deficiência auditiva?
Pessoa portadora de deficiência auditiva?
Portadora de surdez?
Pessoa portadora de surdez?

Em primeiro lugar, vamos parar de dizer ou escrever a palavra “portadora” (como substantivo e como adjetivo). A condição de ter uma deficiência faz parte da pessoa e esta pessoa não porta sua deficiência. Ela tem uma deficiência. Tanto o verbo “portar” como o substantivo ou adjetivo “portadora” não se aplicam a uma condição inata ou adquirida que está presente na pessoa.

Uma pessoa só porta algo que ela possa não portar, deliberada ou casualmente. Por exemplo, uma pessoa pode portar um guarda-chuva se houver necessidade e deixá-lo em algum lugar por esquecimento ou por assim decidir. Não se pode fazer isto com uma deficiência, é claro.

Um outro motivo para descartarmos as palavras “portar” e “portadora” decorre da universalização do conhecimento pela internet, processo este que está nos conectando em tempo real com o mundo inteiro. Assim, por exemplo, ficamos sabendo que em todos os lugares do mundo as pessoas com deficiência desejam ser chamadas pelo nome equivalente, em cada idioma, ao termo “pessoa com deficiência”. Exemplos:

person with a disability, persons with a disability, people with disabilities (em países onde se fala a língua inglesa).
persona con discapacidad (em países de fala espanhola).
pessoa com deficiência (No Brasil, em Portugal e em outros países onde se fala a língua portuguesa).

Por extensão, naqueles países, fala-se e escreve-se, respectivamente, assim:

person with a hearing impairment, person with deafness, deaf people, deaf persons.
persona con sordera, persona con discapacidad auditiva, persona sorda, persona con baja audición.
pessoa com deficiência auditiva, pessoa com surdez, pessoa surda, pessoa com baixa audição.

Em outros países não se usa uma palavra equivalente a “portadora de” para se referir à pessoa com deficiência. Já aconteceu em mais de uma ocasião um fato lamentável se não cômico. Brasileiros vertendo para o inglês um texto de palestra, lei ou livro escrito em português, cometeram a seguinte barbaridade:

carriers of disabilities.
persons carrying a disability
.

Entenda-se: “carriers of” e “carrying” seriam a versão inglesa de “portadores de” e “que portam”, respectivamente. Quando os americanos leram o texto assim vertido para o inglês, eles não entenderam por qual motivo as pessoas eram portadoras (carregadoras) de deficiência ou por qual razão elas estavam portando (carregando) uma deficiência.

Surdez ou deficiência auditiva

Resolvido o problema dos termos “portar” e “portadora de”, passemos à deficiência em si. Todos conhecem o fato de que alguns surdos não gostam de ser considerados deficientes auditivos e o fato de que algumas pessoas com deficiência auditiva não gostam de ser consideradas surdas. Também existem pessoas surdas ou com deficiência auditiva que são indiferentes quanto a serem consideradas surdas ou deficientes auditivas.

A origem dessa diversidade de preferências está no grau da audição afetada.

No plano pessoal, a decisão quanto a usar o termo “pessoa com deficiência auditiva” ou os termos “pessoa surda” e ”surda”, fica por conta de cada pessoa. Geralmente, pessoas com perda parcial da audição (com baixa audição) referem-se a si mesmas com tendo uma deficiência auditiva. Já as que têm perda total da audição preferem ser consideradas surdas.

Tecnicamente, considera-se que a deficiência auditiva é a “perda parcial ou total bilateral, de 25 (vinte e cinco) decibéis (db) ou mais, resultante da média aritmética do audiograma, aferida nas freqüências de 500HZ, 1.000HZ, 2.000Hz e 3.000Hz” (art. 3º, Resolução nº 17, de 8/10/03, do Conade – Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência). Esta resolução alterou o art. 4º do Decreto nº 3.298/99, por causa do “inadequado dimensionamento das deficiências auditiva e visual” estabelecido nesse decreto federal. Em 2/12/04, o Decreto nº 5.296, de 2/12/04, alterou o art. 4º do citado Decreto nº 3.298, passando de 25 decibéis para 41 decibéis, obedecendo a Resolução do Conade, conforme segue:

Art. 70. O art. 4o do Decreto no 3.298, de 20 de dezembro de 1999, passa a vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 4o (...), II - deficiência auditiva - perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500HZ, 1.000HZ, 2.000Hz e 3.000Hz”.


Mas no plano formal, estatístico, convencionou-se mundialmente adotar a seguinte classificação;

deficiência física
deficiência intelectual
deficiência auditiva
deficiência visual
deficiência múltipla
Por esta classificação, entendemos que, não obstante tenha a “deficiência auditiva” o mesmo significado de “surdez”, ficaria confuso trocar apenas esses dois termos um pelo outro. O mesmo acontece com “deficiência visual” e “cegueira”. Se a troca fosse feita, a classificação das deficiências ficaria, por exemplo, assim:

deficiência física
deficiência intelectual
surdez
cegueira
deficiência múltipla

Nada justifica especificarmos a surdez e a cegueira, se não especificarmos cada um dos inúmeros tipos de deficiência física (ausência de membros, paralisias, paraparesias, malformação congênita etc.), de deficiência múltipla (duas ou mais deficiências: física + intelectual + auditiva + visual) e de deficiência intelectual (termo utilizado em substituição ao “deficiência mental”, desde 2004 pela Organização Mundial de Saúde - OMS). A partir de 1992, a deficiência intelectual não é mais classificada em leve, moderada, severa e profunda (níveis criados em 1968 pela OMS) e sim pelas formas de apoio que as pessoas com esta deficiência podem necessitar para seu pleno funcionamento social.

Concluindo, devemos utilizar criteriosamente cada um dos termos. Num contexto formal, estatístico, falaremos em pessoas com deficiência auditiva referindo-nos ao grupo como um todo, especificando ou não os graus de perda auditiva e a quantidade de pessoas existentes em cada nível de surdez. E, em situações pessoais, informais, coloquiais, diremos e escreveremos surdos, pessoas surdas, comunidade surda, comunidade dos surdos, quantidade de pessoas por nível de surdez, comunicação entre os surdos, comunicação com os surdos, comunicação dos surdos, os sinais que os surdos utilizam etc.


Romeu Kazumi Sassaki - Consultor de inclusão social, 04/01/2005

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Matriculas abertas


O curso Librasnet Total
O curso LIBRASNET TOTAL destina-se ao ensino da LIBRAS na sua gramática própria, de forma contextualizada, com o uso de frases e imagens. Dentro de um conceito inovador, todo o conteúdo foi desenvolvido com o objetivo de favorecer o aprendizado através de uma comunicação eficaz e espontânea e não apenas com o ensino de palavras isoladas.

A metodologia do curso se baseia no formato de um livro didático, iniciando a apresentação do conteúdo pela comunicação básica, como a própria identidade das pessoas, suas características físicas, seu nome, sua história e sua família, entre muitas outras situações presentes do nosso cotidiano.

Todos os sinais são apresentados através de recursos de animação (desenhos 2D), que permitem uma visualização mais detalhada dos sinais, bem como a sua repetição, pausa e ampliação, contemplando também a utilização de expressões faciais e corporais, fatores imprescindíveis no aprendizado da língua de sinais.

Nossos diferenciais

O LIBRASNET TOTAL é o primeiro curso a distância, para ensinar a Língua Brasileira de Sinais de forma contextualizada, ou seja, nas atividades cotidianas de uma família de ouvintes que tem uma criança surda que se comunica através da LIBRAS.

Diferentemente da grande maioria dos materiais existentes para ensinar LIBRAS, tais como dicionários em CD’s ou impressos e apostilas de curso de LIBRAS, que apresenta a LIBRAS de forma isolada e muitas vezes sem movimento, principal característica da Língua de Sinais, o LIBRASNET TOTAL apresenta a LIBRAS de forma contextualizada, mostrando os sinais em contexto, utilizando frases, situações e imagens para uma aprendizagem espontânea dessa língua.

Segue a metodologia de um livro didático, iniciando a apresentação do conteúdo pela comunicação básica, tal como a própria identidade das pessoas, suas características físicas, seu nome, sua história e sua família, entre muitas outras situações de comunicação e relacionamento cotidiano. Para fixação do conteúdo, o curso disponibiliza exercícios de Fixação e as seções Aprenda Brincando, Você Sabia? (ferramenta que disponibiliza explicações sobre a gramática da LIBRAS) e ainda o Dicionário ilustrado dos sinais.

As animações foram desenvolvidas em duas dimensões, e mostram os sinais com maiores detalhes, permitindo repetições, a ampliação das mãos (como se usasse uma lupa) e outros detalhes que auxiliam na visualização e compreensão dos sinais.

Os sinais da LIBRAS que exprimem movimentos complexos frontais ou laterais são melhores visualizados em animações vetoriais produzidas com o Flash, pois exibi-las em tamanhos maiores não afeta sua qualidade, nem aumenta o seu tamanho em bytes, como no caso de imagens, o que prejudicaria sua transmissão pela Web.

A utilização da animação é também um recurso eficaz para aproximar e despertar o interesse do público, visto que os personagens são estruturados com um nível de desenho bem definido, contemplando a utilização de cores e detalhes importantes na expressão facial e corporal, que são muito importantes na língua de sinais.

É importante também ressaltar as vantagens deste modelo educacional – a educação a distância, que permite que recursos instrucionais que sejam utilizados por um grande número de alunos.

A aprendizagem a distância também favorece os estudantes localizados em uma determinada região que nem sempre oferece os professores e cursos necessários à sua capacitação.

Por não exigir o deslocamento dos alunos permitindo que continuem em seus locais de trabalho, também propicia vantagens econômicas que certamente devem ser consideradas no momento da escolha do curso a ser oferecido.

As estatísticas comprovam que o aluno à distância consegue assimilar melhor os conhecimentos transmitidos e isto se deve a dois fatores: o primeiro diz respeito ao fato de que o aluno é um parceiro na construção do seu conhecimento. O outro fator registrado pelos especialistas diz respeito à qualidade do conteúdo educacional. Trabalhado por diversos especialistas, o conteúdo disponibilizado aos alunos é capaz de atender e satisfazer os objetivos definidos pela equipe.

DESCRIÇÃO GERAL

Modalidade
A distância, via internet. O aluno acessa o curso pela Web, quando desejar e de onde estiver.

Metodologia
O curso segue uma metodologia interativa e contextualizada para ensinar a Língua Brasileira de Sinais e aborda temas que discutem as teorias e práticas sobre educação inclusiva e surdez. Apresenta aproximadamente 1.000 sinais da Língua Brasileira de Sinais, através de uma família de ouvintes que tem um filho surdo.

Carga Horária
O curso é ministrado com uma carga horária de 120 hs.

Tutoria
Os alunos são acompanhados por um tutor para tirar dúvidas, orientar e estimular o participante a construir o seu próprio saber, durante os 7 dias da semana.O aluno tem ainda o acompanhamento de pedagogo e especialista em LIBRAS para discutir e tirar suas dúvidas relativas à Língua Brasileira de Sinais.

Certificado
O aluno do módulo LIBRASNET TOTAL receberá o Certificado de Participação em Curso de Extensão de 120 horas, emitido pela Universidade Federal de Uberlândia, se obtiver média geral acima de 70% nos testes aplicados, e conseguir um tempo total de acesso ao curso não inferior a 70% do tempo médio de acesso da sua turma.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Multas por desrespeito à Lei de Cotas têm novos valores em 2011

A partir de 01 de janeiro de 2011 qualquer empresa que for flagrada descumprindo a Lei de Cotas (ou não garantindo vagas reservadas as pessoas com deficiência) poderá receber multas que variam de R$1.523,57 a R$152.355,73.

A informação está prevista na Portaria Interministerial MPS/MF nº568 publicada no Diário Oficial da União de 04/01/2011.

A Lei de Cotas também determina o número de vagas de acordo com o tamanho da empresa:
100 a 200 empregados 2%
201 a 500 empregados 3%
501 a 1000 empregados 4%
1001 ou mais empregados 5%

Vagas no concurso público:
É garantida a reserva de 5% das vagas em todo concurso público, em igualdade de condições com os demais candidatos, para as pessoas com deficiência.

Dispensa só com contratação:
A dispensa de trabalhador reabilitado ou de deficiente habilitado o final de contrato por prazo determinado de mais de 90 dias, e a imotivada, no contrato por prazo indeterminado, só poderá ocorrer após a contratação de substituto de condição semelhante.

Fonte: http://apnendenovaodessa.blogspot.com/2011/02/multas-por-desrespeito-lei-de-cotas-tem.html